quinta-feira, 3 de março de 2011

20º Capitulo Parte III - "Eu amo-te!"

 Desculpem este capitulo ser pequenino mas não deu para muito mais. Tentarei postar o resto em breve. Beijinho
A'S

«Palavra- Caracóis»

Ao fazer-lhe tal pergunta olhou-me de uma maneira que nem eu estava a perceber, decidi voltar a encara-lo, não queria que me interpretasse mal.

- Desculpa, deves estar a pensar que me quis ou/e 'tou a aproveitar do teu estado de fragilidade, mas não é isso. Não me interpretes mal... David, apenas.. para te ser sincera sinto-me bem do teu lado, sinto-me segura e protegida. Sinto-me completa...

Vi um enorme e deslumbrante sorriso nascer naquela cara. Como tinha um sorriso bonito, não me contive e sorri também.

- Não precisa dizer besteira menininha. Eu já te conheço 'tá bom? Se 'cê quer, claro que eu aceito!

- Obrigada! - Amarrei-me ao seu pescoço e abracei-o. - Vou fazer qualquer coisa então.. - disse já de pé.

- Eu vou ajudar você...

- Não! Tu ficas aí, aii! 

- 'Tá bom... - Pausou. - Ana?

- Sim? - olhei para trás.

- É bom ouvir que se sente bem comigo.. - sorriu-me e eu retribui com o mais sincero que tinha. Voltei para a cozinha logo de seguida.

Estava a pensar preparar-lhe bacalhau com natas, pois sabia que ele gostava, mas faltava-me ingredientes. Decidi então fazer macarrão. Iria pica-lo, com o tipico "o meu é melhor que o teu".
Eu estava feliz assim, por vezes é tão bom por de parte toda a razão e o medo. Alem de muitos problemas que qualquer coisa traz, amar não é só sinonimo de dor, angustia e tristeza. Era tembém sinonimo de felicidade, carinho e orgulho, mesmo que esteja muito bem oculto.
Desde que a minha mãe morreu que a minha insegurança e duvidas aumentaram, mas com David do meu lado essas inseguranças desapareciam e tudo se tornava mais nitido, mais claro.
De dois em dois minutos deparava-me a sorrir para o nada, para o ar preenchido apenas pelo oxigénio existente na cozinha. Era notória uma diferença em mim com tudo aquilo, não conseguia disfarçar embora que naquele momento não me importasse com isso.

Quando as coisas já estavam bem encaminhadas espreitei pela porta da cozinha para poder saciar o meu desejo em observalo. Esta "cede" de o ver começava a tornar-se incontrolável para mim, era dificil não o ter por perto. Como tudo tinha mudado tão rápido. 
Estava de costas perante uma estante que continha livros e videos meus da minha infância e da minha familia. Amarrou em algumas fotografias que tinham em cima e, com um sorriso constante e luminoso, observou-as uma a uma. E mais uma vez sorri ao ve-lo sorrir também.

Enquanto esperava que o comer termina-se de fazer, peguei em dois tabuleiros e meti o necessário. Copos, garfos, facas, prátos, guardanapos etc. Apetecia-me mudar um pouco, mudar um bocado a mesa posta por apenas um tabuleiro e uma boa companhia. 

Preparei tudo e levei para a sala. Ele olhou-me.

- Óh, podia ter dito, eu ajudava Ná. Deixa que eu pego nisso...

- Não sejas tonto, és o convidado.. Não deixa isso. Vai só buscar a travessa porque com este meu macarrão não vais comer só isto. - Sorri.

- Macarrão? Huum, você quer me engordar não é garota?

- Eu volto a repetir, com essa barriguinha nestle não sei se adianta muito comeres. - Gargalhei e ele acompanhou-me.

Almoçamos entre conversa, brincadeiras e alguns olhares intensos que por vezes deixava-me desconfortável. Ele insistiu em ajudar-me na arrumação da cozinha, que pelos vistos não chegou a ser arrumada por completo pois algo mais em mim falou mais alto e não consegui resistir aquilo que queria voltar a sentir. Chamei por ele e não lhe dei tempo para mais alguma coisa, ele olhou-me e eu beijei-o como nunca o tinha feito antes. Um beijo cheio de coragem, desejo, paixão e carinho. Os nossos lábios não se contentaram e as nossas línguas instantaneamente se envolveram numa perfeita harmonia dando outro ênfase ao beijo. Senti o pano que David segurava cair, ele envolveu um dos seus braços na minha cintura e desviou a minha franja pondo-a atrás da orelha. Após algum tempo finalizei aquele beijo com um pequeno toque de lábios, mas não o larguei, envolvi os meus braços em torno do seu pescoço e enterrei os dedos nos seus caracóis. Voltei a beijar-lhe nos lábios e ganhei coragem, em segundos de lhe dizer o que sentia, talvez não fosse o momento certo para ele mas ou era agora ou nunca.

- David...

- Sim? - disse-me sorrindo.

- Quero te pedir desculpa se não devia dizer isto agora mas se não o fizer não sei se voltarei a ter coragem de o fazer.

- Diga linda. Não tenha medo.

- David, é que eu... Eu amo-te! Tenho descobrido que realmente, aquilo que sentia já á alguns meses atrás tem aumentado e, é amor. A tua presença torna-se indespensavél para mim, e já se torna dificil manter a distancia. Cada vez tenho mais vontade de estar contigo e de te poder dizer isto mas não consegui.

- 'Cê  que? - Perguntou-me estupfácto o que me fez ficar visivelmente desesperada. A minha cabeça percorreu todo tipo de pensamentos o que me fez mingar por dentro só de pensar que tinha acabado de acabar com tudo aquilo que já existiria naquele momento. Desprendi-me dele e respirei fundo.

Ana Sousa*

6 comentários:

  1. Olha lá... quero mais sim...

    beijocas

    ResponderEliminar
  2. maravilhoso...

    quero mais...

    continua...

    ResponderEliminar
  3. Oh aninhas diz-me qe ele tambem gsta dela sim???

    e posta rapido *.*

    Beijinho*

    ResponderEliminar
  4. Olá :')

    Obrigada por continuares a acompanhar o meu blog, é sempre um gosto receber-te. Força com a fanfic :')

    www.david--luiz.blogspot.com

    ResponderEliminar
  5. Oh Aninhas, bolas!!! :b

    Tinhas mesmo que acabar assim??? :o

    Quero essa continuação e rapidinho, viu?! :D

    Lindo capitulo!(como sempre) :)

    Beijão minha linda**
    JúCaa*

    ResponderEliminar