sábado, 21 de janeiro de 2012

Desafio - "Kreativ Blogger Award"

A Ritááá passou-me este desafio, colaborem ;)





O desafio consiste em responder a 10 perguntas e escrever 7 factos aleatórios que vos darão a conhecer um pouco mais sobre mim. E aqui vão as perguntas:

1. Nome da minha música favorita: Ainda são algumas! Kiss Me Slowly - Parachute






2. Nome da minha sobremesa favorita: Gelado


3. O que me tira do sério: Mentiras


4. Quando estou chateada... gosto de estar sozinha e receber um abraço sincero.


5. Qual é o meu animal de estimação favorito? Cão (E se for um Samoiedo *.*)


6. Preto ou Branco?
Cinza :P


7. Maior medo?
Morrer sem ter dito tudo o que era necessário ás pessoas da minha vida.

8. Atitude quotidiana: Acordo cheia de sono, tomo o pequeno almoço na escola, aulas e mais aulas, namorar, estar com as amigas, vir para casa, tomar um banho quentinho, dedicar-me um bocadinho ao estudo, janto e venho para a Internet, quando posso, desfrutar destes cantinhos cheio de histórias :)

9. O que é perfeito? Estar no meu cantinho com o meu mais que tudo, envolvida no seu abraço enquanto ouço a música que mais me acalma.

10. Culpa? Tenho alguma, quando me arrepende de coisas que fiz e que deixei por fazer...



Agora os 7 factos aleatórios sobre mim:

1. A preguiça que habita em mim é duas vezes superior à minha altura. :x

2. Adoro Comer e dormir! Mesmo muito!

3. Tenho sérios problemas com a Matemática :|

4. Escrever é uma forma de refugio.

5. Ouvir música é uma das coisas que mais me agrada fazer, onde, em conjunto com escrever, me refugio de tudo o resto e encontro a minha ataraxia.

6. Adorava seguir Criminologia!

7. E adoro estas histórias maravilhosas : D

Passar a 10 blogues:

1. Diidii

2. Joana .

3. Castro

4. Jéssica 

5. Anne M.

6. Maria

7. Andreia

8. DéboraM

9. Rita

10. Nii'i

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

37º Capítulo - Um espacinho


 Havia-se passado quase um mês desde que fui despedida. Nessa noite, depois de ter sido consolada pela minha mais que importante melhor amiga, Rita, acabamos por não sair. Dizer adeus aquela grande família que ganhara na associação fora difícil, contudo, teria que me habituar a passar mais tempo do que o previsto sem ela. Na verdade, já esperava que acontecesse. A associação começara a passar algumas dificuldades financeiras e, para atenuar o seu avanço, escolhera despedir aqueles que não tinham formação no ramo.

Ainda agora que passara quase um mês, continuava sem arranjar um emprego estável. Confesso que me deixei ir abaixo depois dos primeiros dias de procura incessante e, por desistência, optei por seguir o caminho que para muitos se torna o mais fácil. Pois, ficar em casa.

Embora fosse ajudar a Rita na loja de decoração e esta me pagasse por fazê-lo, começava a sentir a corda cada vez mais apertada, assim que as contas chegavam a casa.

Fizera também um mês que começara a namorar com David, pude passar a tarde toda com ele, aproveitando os miminhos que ele tanto me costumava dar, deixando-me mal habituada. Fora um dia ao qual quase nos perdemos um no outro, depois de um jantar romântico, preparado por mim. Contudo, ambos continuávamos a manter a mesma opinião em relação a avançar-nos e, mesmo perdendo-nos no desejo de querer ser um do outro, ainda não tínhamos perdido toda a razão existente em nós.

Já estás pronta? – Perguntei, assim que a vi cruzar a porta que dava acesso ao compartimento de armazenamento.


- Estou… Vamos? – Sorriu-me, enquanto vestia o casaco e se preparava para avançar a sair da loja.


- Vamos, vamos! – Disse contente por ir embora, prepararmo-nos para ir jantar com os nossos meninos.


- Hey lá, isso é que é pressa! – Gozou-me, entrelaçando o seu braço no meu enquanto caminhava-mos em direcção ao carro.


- Ohh… Está calada! – Soltei também um sorriso, e entrei para o lugar do pendura. Conduzir não era algo que me agradasse muito fazer, e sempre que o podia evitar, era isso que fazia.


- Tens alguns planos para o fim do jantar? – Perguntou-me, curiosa por saber se teria alguma ideia de onde ir, assim que jantássemos.


- Não… Não pensei em nada!


- E se fossemos à Kapital? Ou à BBC?... Bowling? – Interrogou-me, dando-me algumas sugestões.


- Não me apetecia estar a gastar dinheiro com essas coisas, já sabes que nunca ficamos por aí… - Desabafei. – Mas fala com eles, talvez eles alinhem… - Fui sincera. Não me importava de ficar por casa sozinha.


 - E tu achas que alguém te vai deixar sozinha em casa para ir para a noite? – Riu-se da minha proposta. – Ainda por cima o David? Ai amiga, andas a ficar passada…


- Oh, não tem problema nenhum… - Disse, desviando o olhar para ela, que até então vagueava pelas ruas Lisboetas.


- E falando sério, quando estas a pensar voltar a tentar? – Perguntou-me, assim que cruzou a esquina seguindo para o lado direito.


- Tentar o quê?


- Encontrar trabalho… - Disse calmamente, mantendo o olhar posto na estrada.


Eu suspirei. – Não sei… Cansei-me. – Desabafei de novo. – Mas tenho que procurar. O que o meu pai me continua a mandar não dura sempre…


- Se quiseres posso ir contigo… Sei lá, ajudar-te! – Tentou ajudar-me, como sempre tentara fazer desde que nos conhecemos.


- Não amor… É algo que tenho que ser eu a fazer. Sozinha. – Disse. – Mas obrigada.


- Só acho que não podes desistir assim… Vais ver que consegues!


- Espero que sim…


***


- Rita!!! – Gritei automaticamente, assim que não encontrei nada nas gavetas da minha roupa interior.


- Que foi? Não precisas de gritar assim, senão os nossos vizinhos ainda pensam que nos estamos a matar uma à outra!


- E é o que vai acontecer se não me disseres onde está a minha roupa interior! – Disse, caminhado até ela ainda em toalha.


- Pois… Isso! – Engasgou-se, esforçando-se ao máximo para não se rir. – É que, eu pensei que tinha trocado um sutiã teu pelo meu e vim ver, só que entornei o chá aí em cima… Só sobrou aquele! – Disse apontando para a cadeira que se encontrava encostada a mesinha de cabeceira. – Desculpa!


- E tu pensas que eu acredito nisso Maria Rita!? – Alteei a voz. – E eu não vou usar aquilo!


- Vais! A não ser que queiras ir nua…


- Ai que nervos! O que é que tens em mente Rita?


- Eu? Nada! A sério, entornei sem querer…


Eu conhecia-a bem demais para que ela me conseguisse mentir tão facilmente. Embora não fosse assim há tanto tempo que a conhecesse, o tempo que passamos juntas e o valor que atribuímos à nossa amizade era suficientemente vasto ao ponto de a conhecer totalmente.


- Rita, Rita! É melhor começares a falar…


- E olha que tiveste sorte, consegui salvar a lingerie mais bonita, hum?


- Rita, eu não vou vestir isto! – Disse num tom totalmente desajeitado. – É demasiado…


- Sexy… Pois é, o David vai se passar! – Desbocou-se e logo a seguir preparava-se para fugir.


- Mas que David qual quê! Eu já sabia que tu andavas com alguma na cabeça…


- Sabes, é que o Rúben tencionava vir aqui e…


- Pois, claro! O Rúben… - Deitei-lhe um sorriso cínico. – Não tens vergonha? O rapaz nem sabe de nada e estás a culpa-lo.


- Pronto, xiu! Veste-te e cala-te senão eles ainda chegam cá e tu estás assim de toalha… - Olhou-me. – Se bem que haveria quem não se importasse!


- Rita! – Chamei-a a atenção, estava a ficar visivelmente corada.


- Que foi? Tu ainda não viste como ele olha para ti? Ele respeita-te ao máximo, mas há uma atracção entre vocês que está cada vez mais difícil de suportar para ele. Vê-se nos olhos, amiga.


- Mas ainda é tão cedo…


- Ama-lo? – Perguntou-me seriamente.


- É obvio que sim! – Respondi com toda a sinceridade e humildade que existia em mim.


- Mais do que qualquer outra paixoneta?


- Sim! Amo-o mais do que alguma vez amei alguém!


- Então, nunca será tão cedo. – Disse-me, para logo de seguida me deixar sozinha naquele quarto, pronta a vestir a lingerie mais sexy que tinha na gaveta que, estupidamente (ou não) havia comprado para uma futura situação.



Assim que a vesti, meti o creme no corpo e peguei no vestido que iria usar hoje. Nada
exagerado, mas também nada indiferente.
Quando me preparava para ir fazer o comer, o meu telemóvel começou a tocar. Assim que o peguei, vi que era David e atendi.


- Alô, alô! – Atendi e falei primeiro, imitando o sotaque do meu docinho.


- Oi gata! Tá boazinha? – Perguntou como estava, como sempre.


- Estou! E tu?


- Também né… Muito melhó agora! – Mesmo não estando ao meu lado, conseguia adivinhar-lhe um sorriso no rosto.


- Ai sim? E porque? Hum…? – Perguntei fazendo-me despercebida.


- Ué, estou quase ir comendo! – Brincou, para me picar.


- És mesmo estupido pá! Ainda bem que é peixe, para te engasgares com as espinhas!


- É peixe meu bem? E você é minha sereia!


- És tão parvinho amor!


- Sou nada pô, sou é apaixonado por você!


- Eu também sou apaixonada por ti, meu bem.


- Assim já gosto viu?


- Vi. – Gargalhei e podia apostar que se ele estivesse ao meu lado, me iria fazer cocegas.


- ‘Cê é mesmo babaca garota. – Gargalhou também, deixando-me deliciada por ele, e com saudade dos seus lábios.


- É né? Faze’ o quê? – Ri-me. – Vá vá, vai-te vestir que eu vou fazer o jantar.


- Vou sim, senão minha sereia me tira a espinha!


- Vê lá se não te tiro outra coisa! Trenguinho…


- Ué? Me vem dizer fraquinha… - Aliciou-me a aventurar-me por sítios que, além de tudo, já conseguia conhecer.


- Vá, vai lá que é para vires mais rápido. Estou a morrer de saudades tuas! – Desviei o assunto.


- Eu também estou meu bem… ‘Té já.


- Amo-te! – Disse, tão ou mais sincera do que das outras vezes, expressando por palavras (tão fracas palavras) o forte sentimento que nutria por ele.


- Também amô você! Fui …


- Foste nada…


- Pois não! Não consigo largar você…


- Tás sozinho?


- Tô, sozinho e pelado! – Riu-se, acompanhado por mim.


- Então põe em altifalante e vai lá te vestir, que eu vou fazendo o jantar. Sim?


- Hum, gosto desse negócio! Vou pegá a roupa…


Assim que percebi que se afastava para ir buscar a roupa, pus também o meu em altifalante e comecei a cortar os legumes. Embora tenha dito ao David que era peixe, decidi que iria fazer pizza totalmente caseira. Rita – que agora tomava banho – deixara-me a massa feita e estruturada para as 3 pizzas que iria confeccionar. Cortava consecutivamente os picles em rodelas fininhas em cima da tábua, fazendo um barulho sempre que a faca a tocava. David apercebeu-se.


- Amô, cê tá brincando com faca? – Riu-se.


- Estou, porquê?


- Ué, porque menina não brinca com isso não. Ainda corta um dedo, cê já viu o que era?



- Mas eu não sou menina…


- É sim, a minha menina! Vá não corta seus dedos não tá? Suas mãos são magníficas… - Riu-se.


- Ai que perverso! Devia-te dar uma coça! – Ri-me.


- Dá dá, mas daqui a bocadjinho, tá bom?


- Tá bom…


- Amô, vô para aí agora. Té já meu bem.


- Te já amor…


Assim que a chamada se desligou, peguei no tomate e comecei a untar as pizzas. De seguida, peguei no queijo mozarela e distribui por cada pizza, assim como o bacon, os picles, os cogumelos e bastante mais queijo, já que todos adorávamos queijo nas pizzas. Já depois de acrescentar os últimos ingredientes, a minha melhor amiga entra pela cozinha completamente linda – como sempre – e com um sorriso de orelha a orelha.

- Estou a ver que estamos muito contentes…


- Estive a falar com o Rúben, ele está a sair de casa.


- Estou a ver que a noite vai ser boa vai…


- Cala-te pá… - Disse-me, com um sorriso enorme que Rúben lhe punha todas as manhãs e que eu lhe ficava imensamente grata.


- Já pus as pizzas no forno… É melhor pormos a mesa amor. O David deve estar mesmo, mesmo a chegar.

- Fizeste as três? ‘Tava bem a massa?


- Estava muito bem, já estás pró. – Sorri-lhe. – E claro que fiz as três. Somos os quatro a comer. OS quatro. – Sublinhei a palavra “os” e ela riu-se, pois sabia muito bem como todos adorávamos comer. – Disse ao David que era peixe com muitas espinhas…


- LOL? Estás a gozar? – Riu-se. – Coitado do rapaz… Ainda pensa que vai passar fome!


- Ele gosta de peixe, por isso não deve ter ficado tão triste!


Assim que a campainha tocou tirei o avental e fui abrir a porta, de certeza quer era David.
Mas quando abri reparei que afinal não era ele mas sim um rapaz de estatura média, cabelo preto e trazia consigo um ramo de flores.

- Rita Macedo? – Interrogou-me o rapaz, olhando para o papel que constava nas suas mãos.


- Sim, é aqui! – Disse, olhado para as bonitas flores todas muito bem dispostas em todo o ramo.


- Pode assinar aqui, por favor? – Pediu-me, para concluir o seu trabalho.


- Claro. – Peguei na caneta e assinei. – Obrigado.


- Obrigado. Até à próxima… - Disse, para logo de seguida ver o David cruzar-se com o rapaz à qual ficou de olhos arregalados, e a custo seguiu caminho. David deixou-o descer para me beijar, não queríamos correr riscos desnecessários.


- Ué, me diga que não são p’ra você! – Disse já com uma pontinha de ciúmes.


- Não amor, não são! – Ri-me, com a cara de alívio dele. – Rita! Algo para ti! – Chamei por ela.


- Para mim? – Disse ao entrar na sala e ver o enorme ramo de flores.


- Cartão’zinho querida. – Disse, com ele na mão, embora não o tenha lido. E tirou-mo da mão. - É do Rúben? – Perguntei, já sabendo que seria de certeza.


- De quem mais poderia ser? Claro que é dele! – Sorriu ao ler o cartão. – Desculpa David, nem te cumprimentei!


- Deixa p’ra lá... Então o manz anda todo romântico…


- É, é. Estou a ver que vamos ter que ir dar uma voltinha no fim do jantar David…


- Está mas é calada! – Ri-me, quando ela corou.


***


- Gostaste amor? – Perguntava o Rúben a Rita, beijando-lhe a bochecha pouco maquilhada, mas bonita como sempre.


- Obvio que gostou Rúben. Devias tê-la visto. Quase se atirou para cima de mim para ver o cartão. – Brinquei.


- Hey, que exagerada!


Ri-me. – Vamos jantar? Já está pronto. – Disse ao levantar-me do sofá.


- Vamos, vamos. Devem estar óptimas essas pizzas! – Disse Rúben, já passando a mão na barriga.


- Pizzas? Não ia ser peixe não? – David ficou confuso.


- Oh amor, achas que ias mesmo comer peixes? – Sorri. - Fiz pizza. – Ele olhou para Rúben e sorriu-lhe.


- ‘Cê que nem pense em comé essa maravilha sozinho. – Disse já a correr, em conjunto com Rúben, disputando um lugar mais amplo na mesa.


- Há que chegue, ninguém passa fome, está bem?


O Jantar correu lindamente, entre conversa animada e muita brincadeira, e sobre como andava o nosso maravilhoso clube, que havia perdido com o Porto mais uma vez mas que, continuava a fazer de tudo para manter um bom lugar com todo o esforço e dedicação.
As pizzas estavam realmente muito boas e como prova disso, não sobrou nem um bocadinho.


Eu e a minha pipoca acabamos por arrumar a mesa enquanto eles, depois de terem descoberto a wii da Rita, e conseguido apanhar o Ozzie, dançavam tentando imitar a imagem – algo que não conseguiram – com o meu querido gato ao colo, abanando todo com eles de um lado para o outro.
Quando já se começava a fazer tarde, decidi falar com David, de forma a sairmos, para que deixássemos o casal ter uma noite juntos, onde pudessem usufruir de toda a privacidade que mereciam.


- Amor, importas-te de irmos dar uma volta ou assim…? – Sussurrei-lhe ao ouvido, ao ver os meus meninos no sofá partilhando variadas caricias.


- Não meu amô… Eles já tão precisando! – David compreendeu e pôs-se de pé, pegando no seu casaco.


- Hey manz, a gente se vai tá? – Disse virada para Rúben, enquanto me punha a mão pelo ombro.


- Mas então, não ides ficar? – Perguntou o Rúben confuso.


- Não, vamos dar umas voltinhas por aí.


Dei um beijo carinhoso na bochecha de Rúben, e outro no de Rita.


- Aproveita! – Sussurrei-lhe enquanto vestia o casaco e avancei para sair com David… para uma noite que prometia.

Desculpem ter demorado tanto, e estar de tão má qualidade, mas não tem dado para mais. Desculpem mais uma vez!
Beijinho, Ana Sousa

domingo, 1 de janeiro de 2012

Um aninho! :)



Ola gente bonita!
A verdade é que devia ter vindo cá no dia 30 de Dezembro, mas foi-me impossível. Contudo, não quero deixar de vos agradecer por me terem apoiado e ajudado a levar este cantinho em frente que já fez um aninho!
Grande parte disto deve-se a vocês que, com o vosso apoio, mais de 65 postes, 64 seguidores, com cerca de 24.500 visitas e mais de 400 comentários me permitiram criar outras expectativas e não desistir deste cantinho.
Obrigado pela vossa paciência e persistência em não abandonar esta história.

Quanto a um novo capítulo, peço mais uma vez desculpa mas não sei quando o irei postar. Ainda nem a meio está e não tenho tido muito tempo, nem muita inspiração. Espero que compreendam mais uma vez.
 
Que os vossos dias de 2012 sejam muito mais ricos em sorrisos e alegrias do que o ano passado.

Com carinho, Ana Sousa