sexta-feira, 17 de junho de 2011

32º Capítulo Parte II - "Não te atrases."



Palavra - Promessa
 
Eu e David estávamos no carro e a conversa simplesmente fluía, naturalmente como o ar que percorria cada espaço existente. Sentia-me sempre bem com ele, seja num espaço repleto de felicidade ou melancolia. Sentia-me protegida, com força para ultrapassar tudo e todos, não me sentia tão frágil. E era assim que me queria sentir sempre…

- Amô, que você achou do treino de hoje?

- Ó amor, não é que perceba muito disso mas uma coisa sei…

- O quê? – Olhou-me.

- Que foste maravilhoso… - Ele sorriu e voltou a olhar para a estrada…

- A gente vai ao Porto jogar quinta amô…

- Eu sei, e também sei que vais ter gente a apoiar-te lá e a ver-te brilhar!

- Verdade, as fãs são sempre muito queridas…. – Ri-me, ele não tinha percebido.

- Está se a rir de que garota?

- Primeiro, não acho muita piada a isso das fãs serem queridas. - Brinquei. – E depois ri-me porque não percebes-te…

-Não seja ciumenta garota, e não tô entendendo não.

- Ó parvinho, eu vou te ver jogar no Porto…

- Fala sério!

- Falo a sério sim senhor. Tudo para apoiar o meu caracolinhos! – Estiquei-me e dei-lhe um beijinho no pescoço. Ele com um sorriso enorme na cara diz.

- Você sabe que eu te amo muitão?

- Talvez não… Acho que vais ter que me dizer… - Brinquei.

- Então daqui a bocadinho converso com você! – Sorriu. Estava a entrar na brincadeira também…

- Então? Para onde vais? – Ele não me respondeu. – David?

- Vou te mostrar só um bocadinho como te amo!

- David, está a ficar tarde…

- Isso não interessa, você vai ao médico de manhã, logo não vai logo trabalhá…

- Mas agora mandas é? – Brinquei.

- Só um bocadinho…

- Que parvo pá!

- Mas você gosta…

- Diz lá onde vamos, oupa, já! – Falei de forma autoritária.

- Sim, sim, cê não mete medo não…

***

(V. Rita)

Depois da surpresa que o Rúben e o David fizeram estava mesmo contente. Tanto eu como a minha pulguinha estávamos cheias de saudades do Paulinho, e outra coisa de bom era eles já se darem bem com ele…
Uma coisa que me deixou de pé atrás foi a Joana, não que fosse algo de mal, mas parece que a conheço de algum lado e não sei de onde, apenas que se refere ao meu passado e de lá, não sei se consigo tirar muitas coisas boas… Estremeci só de me voltar a lembrar dos sucedidos, mas logo passou com a presença do Rúben. Ele acalmava-me e fazia-me sentir que já nada me fazia mal. Sinceramente também acho que fui rude de mais como respondi à Joana e a Ana, mais uma vez, abriu-me os olhos e fez-me pedir-lhe desculpa embora não quisesse admitir.

- Amor, queres vir dormir comigo? Vamos matar as saudades todas…

- Quero meu amor, quero… Preciso mesmo de matar todas as saudades!

- Temos que ir buscar o teu carro.

- Eu sei, e vou mandar uma mensagem á Ana para ela não me esperar.

- Faz isso, hoje és só minha!

- Gosto disso menino Rúben! Mas olha aí a tarades.

- Também levas tudo para esse lado, Chiça! – Não estava a acreditar no que disse, e pus-me a olhar para ele fixamente sem lhe responder. Ele fez o mesmo. – Pronto, está bem… Também estava a pensar nisso.

- Que parvo! – Dei-lhe um murro ao de leve no braço.

- Olha aí ó!

- Xiiu! Deixa-me mandar a mensagem!

- Cuidado, não vamos pegar com a menina senão ela não consegue mandar a mensagem…

Não lhe respondi e mandei a mensagem, quer dizer, tentei porque ele estava sempre a tentar tirar-me o telemóvel. Mas lá consegui.

“Pulguinha, não esperes por mim… Vou passar a noite com o Rúben!  :)
Beijocas, Tááh”

Ela não demorou muito a responder e como sempre, tinha que mandar a boquinha…

“Uii vê lá, tu porta-te bem! Não quero que me chegues a casa de manhã cansada…
Só essa faltava! Sim porque eu sei que esse menino deixa-te bonita deixa! :P
Dorme (ou não) muitoooo bem :D
Amo-te piolha

Fartei-me de rir, afinal eu não me importava nada de falar disto com ela, tínhamos confiança que sobrasse para esta partilha da vida privada de cada uma e não tinha onde me queixar por parte dela. Era a minha “Irmã”.
Não me fiquei e respondi-lhe.

“É o que faz ter assim um homem… Aiii
Mas não te rias muito porque o teu deve ser igual… Espera só… ahahah
Jogadores de futebol têm sempre mais para dar! : D
Vou dormir sim, mas com tempo :P
Também te amo ó princesa

“Uii, com tempo! Vê lá se não ouço os teus gritos daqui! :O
E deixa o meu homem em paz! :x”

“Não ouves parva! GRRRRR
Eu deixo, tu é que não ahah
Vá, beijo Pequenina”

- Chegamos… Vais buscar o teu carro?

- Sim… Até já amor. – Dei-lhe um beijo demorado.

- Não te atrases. – Sorriu.

(V. Ruben)

Assim que ela saiu do carro apressei-me o mais possível a chegar a casa. Queria preparar um bocadinho a nossa noite, e já estávamos a merecer.
Queria comprar umas rosas mas aquela hora estava tudo fechado, e assim que cheguei a casa fui aos armários e procurei algo que naquele momento nem eu sabia o quê.
Assim que encontrei o que queria preparei tudo, fui ao quarto arrumei tudo como possível e acendi umas velas. Fui para a sala espera-la e vi as flores que a minha mãe me tinha trazido e deixado num jarro, tirei uma e esperei que chegasse. A campainha não demorou a tocar e eu apressei-me a ir abri-la.

Espero que estejam a gostar, não tem sido nada fácil conciliar o estudo, as aulas de preparação para os exames e a FIC...
Peço desculpa, mas postarei assim que me for possível,
Beijinhos, Ana Sousa 

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Olá : )

Olá gente : D
Vim só agradecer a quem não desistiu da minha FIC, porque sim, esses interessam ♥
Espero que estejam a gostar do rumo que a fic está a levar, estão a entrar personagens novas e espero que gostem do caminho que as vou fazer percorrer.
Aproveito também para dizer, como já viram, mudei o nome do blog...
Beijinhos 
Ana Sousa ;)

32º Capítulo Parte I - "Maria Rita!"


Palavra - Promessa


Só me apetecia rir da cara que ele fez depois de dizer aquilo, acho que ficou admirado…
Eles já estavam no balneário à muito tempo mas eu já me estava a habituar aquela espera, já a impaciência da Tááh começava a reinar.

- Raios que são pior que as mulheres!

Ri-me. – Começa a habituar-te fofinha, porque é sempre assim…

- Pois, eu sei… - Disse ela já de pé.

- Ó cachopa, pára lá com isso! Já me estás a apegar a impaciência…

Ela ia pedir desculpa mas foi interrompida pelo som vindo do corredor. Eram eles, o David, o Rúben, o Fábio e o Luisão. Vinham todos muito alegres na conversa e o Rúben mal viu a Tááh foi logo dar-lhe um beijo. Eu cumprimentei o Fábio e o Luisão e por último David, um beijo bem no canto da boca o que me fez soltar um sorriso discreto.

- Então, tudo bom com vocês? – Perguntava o Luisão.

- Sim e contigo? – Perguntei.

- Sempre tudo bacado. Aí malta, tenho que ir embora… Fiquem bem!

- Bye bye. – Disse eu. Realmente estava feliz.

- Bem malta, acho que também vou… A Andreia deve estar á minha espera…

- Sim, também devemos ir já… Até amanhã.

- Até amanhã…

- E nós? Vamos?

- Vamos onde? – Disse-mos as duas em uníssono.

-Ué, vamô jantar fora!

- Áá pois! – Concordava o Rúben.

- Mas ainda é cedo…

- Vamos ao bowling e depois vamos jantar.

-Boa! E vai ser onde? – Perguntava a Rita.

- Depois vides, cuscas!

- Heey! Cuscas não, curiosas! – Ripostei.

- Amor, tens aí o teu carro?

- Tenho Rúben, porque?

- Então deixas aqui e depois vimos busca-lo, não é preciso estarmos todos a levar os carros…

- O manz tem razão, não há necessidade.

- Por mim…

Eu ia com David e a Tááh com o Rúben, óbvio. Cada um foi ao encontro dos carros e assim que ia entrar no carro David passa atrás de mim e fala baixinho.

- Ainda vamos ver quem tem um Rabo bom…

Não disse nada, apenas sorri e entrei no carro.

****

- Derrubei todos! Ahahah, Ritinha, já foste mii amoree!

- Eii ó garota, calma lá que nós vamos em primeiro do que você.

- ‘Tá bem ‘tá bem, mas não fico em ultimo! – Dizia eu toda contente.

- És mesmo parva miúda…

- Pois sou, mas ao menos consigo derruba-los todos á primeira vez que jogo isto, já tu andas aí á um tempinho e nada. – Gozava com Rúben.

- Não vez que é só para não parecer mal estar tantos pontos acima de vocês!?

- Pois, claro, tretas! Ahahah

Era a vez de Rúben e o David amarrou-me a cintura, pousou o seu queixo no meu ombro e sussurrou-me ao ouvido.

- Parabéns pequenina, você até tem jeitinho.

- Obrigada. – Sussurrei também. – Mas nunca joguei isto. – Sorri.

- Vai começar a jogar…

- Para te ganhar? Naaa senão ganho um namorado amuadinho!  - Brinquei.

- Aii a moleca, você que não pense que me vence, olhe que ainda temos contas a acertar…

- Olha és tu…  - Disse para ele.

Beijou-me na face sem qualquer pudor e avançou. A minha mão largou assim a de David que permanecia colada ao meu corpo e esticou-se seguindo também o corpo dele, e assim que o ia deixar de sentir dei-lhe um apalpão no rabo. Ele parou e olhou para mim com um ar super estúpido e fuzilou-me com o olhar mas quase se desmanchou a rir.

- Cuidado, não derrubes tudo… - Gozei.

- Pode querer que vou derrubar, tudinho….

“Ok, isto foi uma indirecta. Agora vou sofrer as consequências mas também, não deve ser nada que não me agrade”, sorri ao pensar no meu próprio pensamento perverso.

- Boa David! – Abracei-o e ele sorriu-me.

****

- Aiii David, diz lá onde é que vamos jantar… É assim tão secreto?

- Não, mas estou a gostar de ter você a suplicar para eu te dizer… - Brincou.

- Estúpido! Não digo mais nada… - Cruzei os braços e fiz de conta que estava amuada, ele olhou para mim e trincou os lábios para não se rir, não me contive e desmanchei-me a rir também.

- Vamô a um restaurante normal, de um amigo…

Eu apenas assenti e deixei o meu olhar estagnar naquela direcção, naquele ser maravilhoso que tinha comigo e que eu considerava como, um ídolo.
Observava cada traço do se rosto, assim como cada cachinho do seu cabelo tão cobiçado mas que só eu tinha. Senti-me pequenina, muito mesmo, aquele ser e personalidade enorme que me fez borboletas na boca mal o tive junto de mim, aquele que me faz estagnar, como agora, e ver o quanto aquele ser é perfeito e único. Aquele onde me sinto protegida e sem medo, aquele a quem entreguei o meu amor, o meu verdadeiro amor.

- Ué, ‘tá a olhar assim para mim porque?

- Por nada. – Sorri. – Estava distraída, só isso. – Pus-me a olhar pela janela a contemplar Lisboa.

- Huum, ‘tá bom. – Sorriu.

O silêncio imperou, não era um silêncio mau, apenas um silêncio comum, normal, em que nenhum ficava incomodado com isso. Mas eu tinha que falar, tinha de lhe agradecer, não podia deixar isto ficar cá dentro. Mas ele interrompeu o meu pensamento.

- Chegamô…

- David…

- Diga, se passa alguma coisa?

- Obrigada!

- De que garota? Não ‘tou entendendo…

- Obrigada por estares comigo, por seres quem és verdadeiramente, por me fazeres feliz…

- Oh moleca, você também me faz tão feliz… Vem cá, vem…

Ele puxou-me para si, beijou-me a testa e veio de encontro aos meus lábios, mas não me beijou, não senti os seus lábios. Apenas uma brisa leve e quente, que trazia consigo o respirar e a fragrância de David, em que as palavras que se soltavam de tal, dançavam ao sussurrarem junto dos meus lábios.

- Cada vez amo mais você, mais, mais, e mais!

- Eu também, meu amor… - Sussurrei também.

Agora sim, os seus lábios, embora mal tivessem que se mexer para ir de encontro aos meus, senti-os. Senti-os entrar em contacto com os meus provocando-me uma sensação esquisita que me percorreu toda a espinha. Tinha os lábios macios, quentes e deliciosos. Estava a aproveitar aquele beijo mais que qualquer outro, como num pleno romance em que tudo é conto de fadas, em que tudo é câmara lenta e o ar envolvente não é mais do que nada, não se vê, não se sente, nem se cheira. Apenas nós, e o peso do nosso amor que percorria cada traço dos nossos lábios e mergulhavam em cada uma das bocas entregues um ao outro. Era ele, e só ele que desejava.

- Amô, você está chorando? – Ele amarrara-me no queixo e limpava as pequenas lágrimas que se soltavam enquanto continuava a sussurrar. – Que se passa meu bem?

- Nada bem amor, nada. Só estou emocionada.

Ele sorriu e voltou a beijar-me. Meu deus, como é que alguém me conseguia deixar assim, como?

Assim que saímos do carro é que reparei no quanto “normal” aquele espaço era. Não tinha nada de normal, aquilo era excelente, uma vista lindíssima, um aroma esplêndido, um sítio recatado e romântico, mas ao mesmo tempo exótico e bom para estar com o pessoal que mais gosto. Eles estavam lá, eram aqueles quatro e que agora faziam parte da minha vida, embora faltassem algumas pessoas que tenho como das mais importantes também, iria ser o máximo passar um serão com eles.
Ainda estava de boca aberta quando David entra a “correr” por aquele sítio a dentro, não percebi o que ele ia fazer e pus-me a andar também.

- Onde pensas que vais? – Perguntou-me o Rúben.

- Vou ver onde ele foi com tanta pressa…

- Não, não vais. Ele já vem.

E mal ele acabou de falar, a minha boca, que agora tinha acabado de se fechar, abriu-se de novo em conjunto com a da Rita.

- Paulinho?

- Sim, estou aqui?

Eu e a Rita soltamos para cima dele, afinal era o nosso melhor amigo… Estava cheia de saudades dele, já não o via á tanto tempo, nem eu, nem Rita.

- Foram vocês? – Perguntava a Tááh.

- Claro que foram eles. – Disse. – Obrigado! – Abracei-os aos dois.

- Ó, desculpa, não te apresentei a minha menina. Ana, Rita, esta é a Joana.

- Olá Joana.. – Dissemos as duas em uníssono e acabamos por rir e cumprimentamo-la.

- Olá, ouvi falar muito bem de vocês.

- O Paulo a falar bem de nós? Huum…

- Hey, não sejas má está bem?

- Eu? Não, nada…

- Olha, e que tal irmos comer? É que estou com uma traça…

- Quando é que não estás Rúben Filipe? – Perguntou a Tááh.

- Oh amor, também tu?

- Vamô lá que eu também estou ficando…

- Olha outro… Qual deles o pior…



****

O jantar foi divertido, muita conversa e matar todas as saudades… Já notei que a Rita estava esquisita, mas não comentei nada, assim que tivesse oportunidade falava com ela. O jantar os homens insistiram em pagar e nós não pudemos fazer nada…
Agora estava um bocadinho com David cá fora, estava uma noite quentinha e queria aproveitar todos os momentinhos com eles.

- David, isto é lindo…

- Gostou?

- Claro! Ainda por cima com a surpresa que vocês fizeram…

- Ainda bem! Também pensamos que gostariam de ‘tar com as pessoas que vos são queridas aqui…

- E pensas-te bem meu amor… - Sorri e beijei-o discretamente.

- Amô, que se passa com a Tááh?

- Não sei, também reparas-te que está esquisita?

- Sim… Estava tão calada, cê acha que ela não gostou?

- Claro que gostou, não penses isso. Se bem a conheço é outra coisa, falta saber o que… Olha eles vêm aí, aproveito e falo com ela…

- Faz isso meu anjo…

Pus-me de pé e nem a deixei falar, puxei-a comigo para um canto.

- Então? 

- Então? Então vais me dizer o que se passa contigo? Andas esquisita, ao jantar mal falas-te e quando falavas parecias sem lá o que…

- Não digas asneiras, estou normal…

- Maria Rita!

- Pronto, está bem, mas não me chames isso!

- Demoras?

- É só essa Joana que não me agrada… Não sei porque, e também tenho a sensação que a conheço de algum lado…

- Oh Rita, não sejas parva, ela é tão simpática, e para o Paulo andar com ela é porque é boa gente…

- Se calhar tens razão, mas eu sei que a conheço de algum lado…

- É possível, pelo que sei ela era lá dos teus lados…

- Não me estou a lembrar, mas também não interessa agora, vamos para a beira deles?

- Vamos…

Estava-mos todos á conversa e soubemos que o Paulo viria viver para cá com a Joana, pelo que vi aquilo era sério. E ainda bem, ele merecia, era uma pessoa excepcional e incrível. Era simples, divertido e sincero. Aquela pessoa que toda gente gostava de ter na vida, seja de que maneira for. De repente deu-me um enjoo-o enorme, só tive tempo de correr para a casa de banho e deitar fora tudo aquilo que tinha comido.
Eles vieram atrás de mim mas só a Joana e a Tááh entraram.

- Então miúda, outra vez isso?

- Estás bem Ana? – Perguntava a Joana.

- Ela acabou de vomitar, achas que está? – Rita não falou de forma arrogante, mas foi estúpida.

- Estás-te a passar Rita? Não ligues á atitude dela Joana, quando fica preocupada fica assim, Parva! E não te preocupes, eu estou bem…

- Não tem mal, eu percebo… - Sorriu

- É desta que vais ao médico Ana, não vais continuar assim.

- Aii Rita, está bem, amanhã eu vou!

- Eu vou avisa-los que está tudo bem…

- Vai, vai…

- Desculpa aquilo da Rita, ela hoje não está lá muito bem…

- Esquece isso, não faz mal… Já vi que ela não vai muito com a minha cara. – Sorriu receosa.

- Esquece, isso passa-lhe. – Tentei não a “deslocar” já que agora iríamos ter que conviver juntas, e ela parecia-me uma bela rapariga.

Joana era muito bonita, um corpo bem estruturado e tinha uns olhos esplêndidos esverdeados, tinha um cabelo castanho clarinho completamente esticado. Era uma rapariga super simples e simpática, tenho a certeza que nos íamos dar bem.

- Vamos? – Perguntei.

- Vamos.  – Sorriu.

Depois de termos saído David ficou todo preocupado e tal como Rita, queria que eu fosse aos hospital ver o que poderia ser aquilo. Estava a começar a chatear-me com aquela insistência de ambos, mas sabia que só se estavam a preocupar comigo e só tinha que agradecer ter amigos assim, contudo, tinha ficado chateada com a atitude de Rita perante Joana e fiz questão que ela percebesse isso. Assim que tive oportunidade de a ter só comigo dei-lhe um raspanete e “obriguei-a” a pedir-lhe desculpa, ela mesmo a resmungar acabou por fazer o que pedi.
Como estava tarde cada um quis ir embora e assim que entraram no carro eu e David fizemos o mesmo, embora ainda não soubesse que tão cedo não iria para casa.


Desculpem esta demora em postar, mas esta ultima semana foi um caos, além de testes para acabar tive que ser operada e tudo me impediu de dar tempo À FIC, espero que tenham gostado deste capitulo e espero brindar-vos com outro daqui a nada... 
Deixem a vossa opinião, é sempre muito importante ;)
Beijinhos, Ana Sousa