quinta-feira, 28 de julho de 2011

Peço imensas desculpas a vocês todas, minhas lindas :'/
Sei que mesmo de férias não tenho postado com regularidade e peço desculpa por isso. Tenho tido uns problemas pessoais e não tenho tido, nem tempo, nem imaginação para tal.
Assim que tiver o próximo capítulo pronto posto-o logo, logo.
Beijinhos Gente, 
Ana Sousa

quinta-feira, 7 de julho de 2011

32º Capítulo (Parte III) - O conforto de uns braços



Palavra – Promessa

(V. Rúben)

- Amor, meti o carro na tua gara… gem... Obrigado! – Sorriu-me quando lhe dei a flor e beijei-a.

Não acabou o beijo e prolongou-o muito mais enquanto fechou a porta com o pé e me empurrou até ao sofá. Ela caiu em cima de mim mas rapidamente assumi o controlo e beijei-a desde aos lábios ao pescoço percorrendo o seu corpo com uma das mãos enquanto a continuava a beijar, assim que me preparava para lhe tirar a camisola ela empurra-me e puxa-me para o quarto.
Esperei pela sua reacção ao ver o quarto e assim que entrou soltou um sorriso enorme.

- Esmeraste-te… - Abraçou-me e deu-me um beijo calmo.

- Hoje somos só nós os dois…

- Só nós, só nós… - Sorriu-me ao qual retribui.

Peguei nela ao colo com delicadeza, e deitei-a na cama. Abri a garrafa de champanhe que tinha posto para nós os dois e peguei num morango, passei-o pelo chocolate derretido e dei-lhe a provar. Ela fez o mesmo e deu-me e aí reparei na pulseira.

- Estás a usa-la…

- O que?

- A pulseira que te dei!

- Claro que estou! Não a tiro mais, nunca mais…

Sorri. – Amo-te Rita Macedo! – Beijei-a e ela sorriu.

- Eu também Rúben Amorim!

Passamos assim um bom bocado entre carícias e palavras de conforto ao coração de cada um até que um beijo cheio de luxúria me fez entrar em êxtase. Beijos intensos e desajeitados, a leveza mas rapidez das nossas mãos a percorrem cada traço do corpo um do outro eram constantes. Estávamos presos a um desejo inconformado que já não me deixava parar. A vontade de a ter para mim era cada vez maior, mas decidi levar aquele momento de excitação até aos extremos. Livrei-me da roupa que lhe cobria o corpo assim como ela se livrou da minha. Quando lhe preparava para tirar a lingerie demos meia volta na cama e ela voltou a ficar em cima de mim. Com a sua mão percorreu o meu tronco e logo de seguida deixou um rasto de saliva húmida e quente no sentido vertical. A sua mão não parou e pousou em cima do que “não devia”. Ela sabia bem como me excitar e não hesitou em faze-lo. Não evitei e soltei um gemido em surdina que acabou sucumbido por mais um beijo. Ainda com ela em cima de mim tirei-lhe o sutiã, olhei para aquilo que também me pertencia e sorri discretamente. Assim que pude deixei-a de novo por baixo de mim acariciando os seus peitos com delicadeza. Beijei-os e ela gemeu. Fingi que lhe ia tirar a ultima parte de roupa que lhe cobria o corpo mas não o fiz. Levei a minha mão por dentro da sua tanga e toquei-lhe no clítoris, os meus movimentos tornaram-se mais agitados e ela gemia encostada a mim.

- Quero ser tua Rúben…

Sorri ao ver o seu estado de excitação, mas não parei. Muito pelo contrário, queria mais…
Deixei o meu dedo deslizar por onde mais tarde iria acabar por penetrar fazendo-a minha. Os meus momentos sucessivos estavam a leva-la ao prazer máximo e a deixa-la cada vez mais molhada. Foi quando parei e beijei-lhe o pescoço, com uma respiração descontrolada me tirou os boxers assim como a sua tanga.
Pegou num preservativo e aninhou-se para mo meter mas quando menos esperava senti a sua língua percorrer um trajecto molhado numa fracção de segundos que me levou a arrepiar todo para ela logo de seguida o colocar.
Voltou a beijar-me, embrenha-mos num beijo profundo e sincero onde transparecia todo tipo de sentimentos que nos consumia. Assim que tive oportunidade, e sem ela contar, penetrei-a e tornei-a minha mais do que uma vez naquela noite como mais uma prova do nosso amor.

***

(V. Ana)

- Tua casa?

- Não quer subir? – Perguntou receoso.

- Não sejas totozinho, claro que quero. – Beijei-o.

- Venha então… - Sorri e ele amarrou-me na mão puxando-me consigo até ao elevador.

Assim que entramos ele olhou-me mas não se pronunciou e carregou no botão que nos levaria ao seu piso.

- Olha ali aquela aranha…

- Onde? – Perguntei olhando para cima. – Aii, David!

Desatou a rir feito perdido depois de me ter apalpado.

- Afinal o rabo bom aqui é você…

Ia preparar-me para lhe dar um soco no braço só que ele travou-me e juntou os nossos corpos. Ia-me beijar mas não o fez e riu-se.

- Eu disse que ‘cê ia pagá… - Voltou a apalpar-me o rabo.

- Aiii que eu mato-te! – Mas não o consegui apanhar, a porta do elevador tinha acabado de abrir e ele fugiu. – David, anda cá!

Ele só se ria o que me irritava mais. – David! – Abriu a porta e entrou sem dizer nada enquanto eu fui atrás dele para lhe fazer pagar.

Assim que entrei senti o corpo dele, grande e musculado de encontro às minhas costas amarrando-me com força. Desviou-me o cabelo e deu-me um beijinho sentido na bochecha direita.

- Amo está’ assim com você…

- Assim como? – Virei-me para ele e beijei-lhe a face também.

- Assim, à vontade... Não tenho vergonha de nada com você.

- Nem há uma semana namoramos e sinto o mesmo David… Também já éramos amigos.

- Mas é diferente…

- Huum, ‘tou a perceber… Mas amas é?

- Sim…

- Então toma! – Apalpei-o e fugi.

- Anda cá garota… Eu apanho você, não tem hipótese…

- Achas que não? Então vem tentar… - Dei uma gargalhada ao velo tropeçar no tapete só para me apanhar.

- Eu apanho você, espera só p’ra ver o que lhe faço…

Estávamos um de cada lado do sofá, e eu estava-me a ver encurralada. Assim que ele rodou até à outra ponta do sofá eu fiz o mesmo do lado oposto. E quando saltou por cima dele só vi uma hipótese, entrei pela primeira porta que vi e só parei quando não senti a sua presença atrás de mim, foi quando reparei estava no quarto dele. Estava praticamente tudo escuro, apenas uns pequenos raios de luz que insidiam pelos buraquinhos da persiana entreaberta. Os meus olhos focaram um álbum de fotos, aberto numa página em que ele era pequenino e estava a brincar com a chupeta, em cima da sua secretária. Não resisti e liguei o pequeno candeeiro ao lado para ver melhor…
Folheei e observei cada foto que permanecia colada às páginas brancas e grossas do álbum… Cada uma mais bonita que outra, que pertencia ao homem da minha vida, aquele que me enchia o coração de sentimento e felicidade.

- Eras tão lindo… - Falei quase num sussurro para mim mesma.

- Você também era lindona em pequenina… - Estremeci quando ele se presenciou também num sussurro.

Olhei-o e ele estava encostado à porta do quarto, a olhar para mim com um olhar enternecido e brilhante, que denunciava que estava ali já á algum tempo.

- Estavas aí… - Corei.

Ele aproximou-se de mim em silêncio e beijou-me profunda e calmamente. Um beijo que me fez levar todo o amor que sentia á flor da pele deixando-me arrepiada e a sentir o estômago apertadinho.
Estávamos embalados no mais romântico momento de carícias, num mar de sensações que me fazia crer que o amava mais do que pensava.

- David…

- Diz amô…

- Amas-me mesmo?

- Que conversa é essa garota? ‘Tá duvidando de mim? – Fez uma cara receosa mas ao mesmo tempo vi mágoa nos seus olhos.

- Na..Não é isso amor… Não me interpretes mal por favor… Só perguntei isso porque sei que andaste muito tempo confuso, sobre pressão e depois eu declarei-me e…

Calou-me com um beijo e levou as mãos á minha cara. – Shiiu… Te amo meu bem, te amo muito… Podia andar confuso, mas apercebi-me do quanto gostava de você e cada dia que passa tenho mais certeza disso pois meu amor por você cresce todos os dias… todos….

Sorri. – Obrigada.

- De que garota?

- De me fazeres assim feliz! Obrigado, obrigado, obrigadooo!

- Não agradeça moleca… Quero ficar com cê pa’ sempre!

- Promete… - Pedi num sussurro junto dos seus lábios.

- Prometo anjinho, prometo…

Beijei-o. – Fica comigo hoje, quero dormir junto a ti… - Pediu o meu lado [i]racional.

- Tem certeza que não quer que leve em casa?

- Só se não quiseres que fique amor…

- Cala a boca tolinha, claro que quero. Hoje você fica comigo! – Abraçou-me. – Vou tomar um banho, você espera por mim?

- Vai, vai… Eu fico aqui a tua espera deitadinha a ver o teu álbum, posso?

- Esteja a vontade. Mas não se apaixone por esse aí não! – Apontou para a foto dele em pequenino.

- Que parvo. – Gargalhei, deu-me um beijo e foi para a casa de banho.

Dava por mim a sorrir enquanto olhava para cada uma das fotos que preenchiam aquelas páginas dando vida e cor ao meu mundo. Mas passado algum tempo o cansaço apareceu e acabei mesmo por adormecer deitada virada aos pés da cama com as fotos ao meu lado.

***

- Huum, huum… ‘Tás molhado, que frio…  - Dizia de olhos fechados enquanto sentia os seus caracóis húmidos junto do meu pescoço.

- Cê adormeceu.

- Huum…

- Acorda garota, não vai dormir ao contrário. – Riu-se e senti-o afastar-se.

Foi quando abri os olhos e foquei a primeira coisa que a minha vista captou. Ele estava de toalha na mão, a enxugar os caracóis e apenas de boxers virado para o armário à procura de qualquer coisa. As suas costas eram completamente direitinhas e os seus músculos em cada canto de si mexiam-se conforme o seu movimento. Ainda se notavam as gotas que escorriam sem qualquer obstáculo pelas costas abaixo. Estava absorta a olhar para ele, era perfeito…

- Cê quer uma camisola minha para dormir? - Perguntou ainda de costas.

- Hãã?... Desculpa, o que disseste?

- Se cê queria uma camisola minha para dormir… - Virou-se e eu pode confirmar mais uma vez o quanto era perfeito.

- Ah, sim. Claro…

- Cê se importa se dormir apenas de boxers?

- Nada… - Quase suspirei.

- Amô, esteja a vontade… Se vista que eu saio. – Encaminhava-se à porta.

Pus-me de pé num instante e fui até ele amarrando-o no braço. – Espera… Não precisas de ir. – Disse baixinho e olhamo-nos intensamente.

Beijamo-nos. Pousou as mãos na minha face e deixou deslizar uma até ao ombro direito. Toquei com a língua no seu lábio inferior e deixei que as duas se voltassem a encontrar num bailado perfeito e harmonioso. Nenhum de nós queria parar aquele beijo… Dei um passo atrás sempre de encontro aos lábios dele e acompanhou-me até cairmos os dois lentamente na cama. Pousei a mão no seu peito esculpido como um Deus e, depois de a levar às costas puxei-o mais para mim. Ele olhou-me intensamente e sorriu-me.
O peso de David era confortável, muito até, e só de o ter assim comigo dava-me uma vontade louca de não o largar nunca mais.
Não estava a conseguir controlar o desejo que sentia pois este deixava a razão de lado afogada em pensamentos melhores. Na verdade, nem eu queria.
Pediu-me permissão para me tirar a camisola e, depois de ter hesitado durante meros segundos, deixei-me levar e assenti para que ma tirasse.
Assim que senti a sua pele contra a minha, o seu corpo já bastante quente me fez estremecer com um choque térmico brusco, ainda que me provocasse ainda mais desejo. Passado uns minutos, quando dei por mim, e pelas nossas respirações um pouco descontroladas, encontrava-me já sem calças. Estávamos a percorrer um caminho que mais um bocadinho não nos ia levar a uma saída. E por mais que quisesse tê-lo totalmente meu, ainda era cedo para isso…

- David… É melhor parar…

- Me desculpe, mas quando estou com você não consigo parar.

- Não peças desculpa. Só que ainda é cedo de mais para avançar-nos. – Beijei-o na face.

- Eu percebo sim. Se veste vai moleca…

- David, vem cá… - Disse puxando-o para mim. – O ser cedo de mais para esse tipo de coisas não acho que nos impeça de continuar-nos a namorar um bocadinho… Embora despidos. – Sorri travessamente ao qual ele assentiu e retribuiu com outro inteiramente igual.

- Cê é toda boa’zona. – Sussurrou-me ao ouvido com a sua voz intensa e o seu respirar a embater nos meus ouvidos.

Corei. – Não digas isso…

- Não fica envergonhada não, só disse verdade…

- David! – Sorri pois estava a ficar envergonhada ao qual ele gozou e continuamos por muito tempo num momento só nosso de puro amor, e puro desejo.

***

- Vá, deita aqui mais junto de mim vai…

Estava agora encostada ao seu corpo praticamente nu, assim como o meu. Não me dignei a vestir a camisola que ele me dera. Já estava á vontade suficiente para ‘tar de lingerie à frente dele, e talvez em breve estarei mais por isso não me importei muito. Afinal, era o homem que amava, e com que namorava.
O toque dos nossos corpos nus ainda provocava em mim uma sensação de desejo infinito mas não só. Conferia-me também protecção, paz e tranquilidade.
O calor que irradiava dos nossos corpos tornava qualquer espaço vazio entre nós, onde no ar a temperatura amena liderava, quente e visivelmente confortante.
Queria ficar ali com ele, para sempre, enquanto me fazia um cafuné perfeito e lhe beijava consecutivamente o peito desnudado com repicados beijos.
E foi assim, entre beijos e carícias e no mais conforto possível que, embrenhada nuns braços reconfortantes e protectores, entre um escuro e o mais claro da vida, adormeci recordando e presenciando cada minuto passado com ele e cada “Amo-te” que saía constantemente dos seus lábios, um tanto húmidos, em sussurros consecutivos e verdadeiros…

Espero que gostem… Desculpem por não ter postado nada mas tem sido uns dias bastante difíceis para mim… Peço que percebam e que não desistam da fic, pois também não tenciono faze-lo.
Não se esqueçam de deixar o vosso feedback. É muito importante para mim saber a vossa opinião.
Beijinhos, Ana Sousa