quarta-feira, 3 de agosto de 2011

33º Capítulo – A Gastroenterite



Palavra – Acordar

(V. David)

Acordei bem juntinho dela e com um sorriso na cara indescritível. Estava tão feliz, e cada dia que vai passando a certeza que tenho em ama-la vem mais forte, mais viva. Existe paixão, e já não há ninguém que o possa negar ou apagar.
Ela estava bem no meu lado, dormindo calmamente embalada num ar quentinho como numa manhã de primavera. Fiquei observando seus traços e não resisti e beijei ela. O sabor dos seus lábios era doce, e incrivelmente suave ao tocar nos meus.

- Huum, hum…. - mexeu-se. – Se for para acordar assim todos os dias acho que me amarro a esta cama. – Sorriu feita boba e eu soltei uma gargalhada.

- Não me importo nada garota. - Como ainda não abrira os olhos aproveitei amarrar na mão dela.  – Olha veja só, até ajudo.

- Hey moço, não me amarra não. – Imitou o meu sotaque quase perfeitamente e finalmente abriu os olhos para me encarar. – Que foi, ‘tas a rir de quê, Luiz?!

- Aii você já vai ver!

- David, não! Por favor pára.

- Cê chamou-me o quê?

- Luiz? – Fez uma cara interrogativa mas de gozo quando lhe parei de fazer lhe fazer cócegas.

- Foi? Bem me pareceu…

- Não, não… David, David, David… Foi o que eu chamei amor.

- Foi? Mas não chega não… Diz garota, diz “O Davi’ é o garoto mais lindo do mundo!” – Pronunciei a frase e pus-me em cima dela para não a deixar fugir. Ainda a rir-se falou.

- O Davi’ é o garoto mais mais mais lindo do mundo! – Brindou-me com um sorriso único e beijou-me o ombro.

- Não sei se me apetece deixar você sair não…

- Não deixes davi’, não deixes… - Beijou-me.

- ‘Cê fica uma gracinha a dizer o meu nome assim…

- É tão giro, gosto quando te chamam com esse sotaque.

- Então chama assim também, tonta.

- E chamo, e chamo… - Beijou-me. – Meu Davi’…

- Huum, assim ainda é melhó…. – Voltei a beijar ela. – Quer vir acordar de vez comigo donzela?

- Acordar meu príncipe? Uma proposta tentadora… - Despimos de novo a personagem e gargalhamos.

- Aceito isso como um sim, viu?!

- Assim seja.. – Brincou ela e peguei-a ao colo em direcção ao banheiro.

Entramos os dois com o que tínhamos no corpo, a roupa interior. Sorri ao ver que ela olhava para o meu corpo e se unia mais a mim. Beijamo-nos, um beijo que por mim não tinha fim, as carícias aumentaram e senti ela afastar-se um bocado.

- Davi’, não vou ter roupa interior…

Olhei bem no olho dela tentando dizer num olhar aquilo que não disse em palavras. Ela percebeu, e viu o meu olhar sem qualquer tipo de perversidade.
Abracei-a e ia falar bem no ouvido dela, mas não deixou começá.

- Eu sei que respeitas meu amor, eu sei…

Continuei com ela nos meus braços e levei minhas mãos ao seu sutiã, num simples “clique” ele se desapertou e deixou á vista aquilo que já sabia ser perfeito. Olhei e beijei-a com paixão. Não pensei que o fizesse mas pegou na minha mão e levou-a a sua cuequinha deixando que as tirasse. Ela era mesmo perfeita, a sério.
Ela tirou-me os boxers e ao sentir os nossos corpos juntinhos de novo, uma sensação de desejo súbito cresceu em mim e antes que começasse a aquecer de mais tive que ligar o chuveiro em água morna. Beijamo-nos, acariciamo-nos, um duche perfeito para mais um dos meus dias. Já não dava para esconder o que o seu corpo me proporcionava. Estava erecto, e ela sentia isso.

- Dávi’, é melh…

- Não se preocupa, apenas não consigo esconder o que o seu corpo me faz…

- Shiuu. – Disse com um sorriso envergonhado.

- Amo você! – Disse eu na mais pura verdade.

- Eu também.

****
(V. Ana)

Estava à um tempão à espera naqueles banquinhos brancos e estreitos, quase sempre ocupados, que o médico chamasse por mim e nada. Nada de nada. Estava a ficar sem paciência. A verdade é que nunca gostei de esperar, mas nunca foi tão frustrante. Talvez fosse por ser ali, no posto médico, para algo destinado a mim… O meu pé ganhara vida própria e reparei que batia vezes sem conta no chão em movimentos consecutivos. O meu queixo pousara na mão aberta em concha apoiada no joelho pelos cotovelos enquanto fazia uns barulhinhos esquisitos com os lábios.

- Ana Marques consultório 2.

“Aleluia”, pensei. “Estava a ver que não era hoje que levantava o rabo da cadeira.”
Depois de entrar e me deparar com um médico, talvez na casa dos 50-55, e com um sorriso enorme consegui acalmar-me. Assim que lhe expliquei como tenho andado estes dias, mandou-me deitar na maca e fez uma série de toques na minha barriga e a qual me sorriu.

- Menina, em princípio aparenta ser apenas um inicio de gastroenterite. Vou-lhe receitar estes medicamentos para tomar todos os dias de manhã antes do pequeno-almoço e vai ver como passa. Até lá, nada de comidas muito pesadas. E nada de comer muitos fritos.

- Está bom. Obrigada Doutor… Tenha um bom dia…

- “Apenas um inicio de gastroenterite… Só me faltava esta”.Pensei em voz alta mas logo sacudi essa ideia da minha cabeça. “És tão estúpida, sim, é apenas um inicio de gastroenterite, não é nada de mais. Há pessoas muito piores do que tu Ana, muito piores”, falava para o meu subconsciente.

Apanhei ainda grande parte da manhã e por isso fui para a instituição. Fui almoçar e quando dei por mim, já era hora de sair. Também, com aqueles meninos todos perdia-se facilmente a noção das horas…
Aproveitei que estava com o carro no sentido contrário à direcção de casa e fui à farmácia mais próxima comprar os medicamentos que o médico me havia receitado.

Quando cheguei a casa estiquei-me rapidamente no sofá que Rita me havia oferecido e peguei numa revista onde me entretive a ler a camada de mexericos que publicavam sempre sobre a vida íntima das pessoas. Por vezes havia coisas que me irritavam profundamente, mas afinal era apenas o trabalho deles e grande parte da culpa era nossa, pois se não houvesse quem se interessasse e comprasse este tipo de revistas, não haveria tanto alarido se alguém visse ou comentasse algo sobre a vida íntima de qualquer famoso. Seria apenas, mais uma notícia.
Acho que acabei mesmo por adormecer no sofá, pois não me lembro de mais nada…

 Eu sei, é pequenino, mas não tenho tido cabeça para escrever...
Peço desculpa. Deixem a vossa opinião, beijinhos
Ana Sousa ♥

6 comentários:

  1. Amo, amo, amo! Simplesmente amo! :D
    São tão queridinhos, meu Deus!
    A espera compensa sempre, por mais pequenino que o capítulo seja.
    Agora quero mais! :)

    Beijinhos, minha linda! ^^

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  2. Adorei, está lindo.
    Quero mais, quando postas mais?

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  3. Tá lindo lindo :DD Mas coitadito do David :D
    Adorei:) Nunca desiludes :DD E foi pequenino mas bom:D

    Beijinhos*
    http://quandomenosseespera.blogs.sapo.pt/

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  4. A espera valeu a pena meu amô!
    ADOREIIIIII eles são a coisa mais fofinha! God! *.*
    Sabes muito bem que eu adoro isto e tudo aquilo que escreves, não sabes?? :D
    Continua linda, só quero mais e mais!!!
    Beijizãooo enormeeee*
    Amo-te <3<3<3

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  5. lindo!!!!!
    continua,e obviamente que quero mais =P
    beijinhos


    http://umanovadefinicaodeamor.blogspot.com/

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